segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Juvenil é Campeã no Capão do Leão

Roger Lemes

Nossa futura geração de Dragões do Rio Grande segue colhendo os frutos do seu árduo trabalho. Na 4ª Etapa do Circuíto de Rodeios da 26ªRT, realizada no CTG Tropeiros do Sul do Capão do Leão, a invernada juvenil obteve o Primeiro Lugar em Danças Tradicionais.

O trabalho que vem sendo realizado desde o começo do ano pelo o Instrutor José Severo Jr. e pelo grupo de pais da juvenil liderados pela Coordenadora Paula Mayer, alavancou o grupo de danças que ontem nos encheu de orgulho e nos deu a certeza que o CTG Cel. Thomaz Luiz Osório seguirá firme e forte sua caminhada nas Danças Tradicionais.

Além da grande vitória da nossa juvenil, tivemos grandes resultados em outras modalidades

Declamação Masculina Juvenil
3º Lugar - Kevin Bueno


Intérprete Solista Vocal Masculino Juvenil
1º Lugar - José Gomes Júnior


Intérprete Solista Vocal Feminino Adulto
1º Lugar - Marina Mota


Intérprete Solista Vocal Masculino Adulto
1º Lugar - Leandro Custódio


Danças Tradicionais Juvenil
1º Lugar - C.T.G. Cel. Thomaz Luiz Osório

Danças Tradicionais Adulta
2º Lugar - C.T.G. Cel. Thomaz Luiz Osório
(melhor coreografia)

Abaixo fotos da apresentação e em breve vídeos.



















GALO DE RINHA
Jayme Caetano Braun

Valente galo de rinha,
guasca vestido de penas!
Quando arrastas as chilenas
No tambor de um rinhedeiro,
No teu ímpeto guerreiro
Vejo um gaúcho avançando
Ensangüentado, peleando,
No calor do entreveiro !

Pois assim como tu lutas
Frente a frente, peito nu.
Lutou também o xirú
Na conquista deste chão...
E como tu sem paixão
Em silêncio ferro a ferro,
Caía sem dar um berro
De lança firme na mão!

Evoco nesse teu sangue
Que brota rubro e selvagem.
Respingando na serragem,
Do teu peito descoberto,
O guasca no campo aberto,
De poncho feito em frangalhos.
Quando riscava os atalhos
Do nosso destino incerto!

Deus te deu, como ao gaúcho
Que jamais dobra o penacho,
Essa de altivez de índio macho
Que ostentas já quando pinto:
E a diferença que sinto
E que o guasca, bem ou mal!,
Só luta por um ideal
E tu brigas por instinto!

Por isso é que numa rinha
Eu contigo sofro junto,
Ao te ver quase defunto.
De arrasto, quebrado e cego,
Como quem diz: "Não me entrego,
Sou galo, morro e não grito,
Cumprindo o fado maldito
Que desde a casca eu carrego!"

E ao te ver morrer peleando
No teu destino cruel.
Sem dar nem pedir quartel.
Rude gaúcho emplumado.
Meio triste, encabulado,
Mil vezes me perguntei
Por que é que não me boleei
Pra morrer no teu costado?

Porque na rinha da vida
Já me bastava um empate!
Pois cheguei no arremate
Batido, sem bico e torto ..
E só me resta o conforto
Como a ti, galo de rinha,
Que se alguém dobrar-me a espinha
Há de ser depois de morto!













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